Charles de Foucauld

A vocação religiosa de Charles de Foucauld

 

 

Na Igreja lembra-se no dia 1 dezembro, o Beato Carlos de Jesus (Charles de Foucauld) figura estupenda de vocação religiosa.

 

Nascido França (1858 – 1916), foi morto durante uma razia no Sahara (em Tamanrasset- Argélia). Tinha escolhido viver com os últimos, no deserto. Foi beatificado em 13 novembro 2005 pelo papa Bento XVI.

Tenente do exército francês em serviço na Argélia, em 1885 é exonerado do serviço por mau comportamento agravado por desregramento de vida.

 

Fascinado pela África setentrional, pela rudez dos seus habitantes e do ambiente quase sobrenatural, dedica uma parte da sua vida a compreender as suas tradições e costumes, e, de explorador das coisas do mundo, torna-se homem à procura de Deus.

 

Durante doze anos, vivi sem nenhuma fé: nada me parecia suficientemente provado. A idêntica fé com que eram seguidas religiões tão diversas parecia-me como a condenação de toda a fé […]. Por doze anos permaneci sem nada negar e nada acreditar, desesperando praticamente da verdade, e não acreditando mais sequer em Deus, parecendo-me toda a prova extremamente pouco evidente”.

O início da experiência de Charles

De Foucauld nasce em Strasburgo a 15 setembro 1858. Em 1876 entra na escola militar de Saint-Cyr; depois de ter sido exonerado do serviço, por ocasião da revolta de Orano, pede para poder ser reintegrado e, terminada a campanha militar, demite-se do exército, dedicando-se a investigações geográficas e de exploração.

 

Em 1886 regressa a França e fixa a sua morada a Paris. Com determinação e insistência procura a fé em Dio também o procurando nas suas obras.

 

“No mesmo momento em que comecei a acreditar que havia um Deus, compreendi que não podia fazer mais que viver por Ele; a minha vocação religiosa remonta à mesma da minha fé”.

Sente-se praticamente levado a servir a Deus e completa assim a sua conversão redescobrindo uma fé simples, centrada em Jesus sacramento eterno da Igreja.

 

Decide de permanecer fiel a Deus e aos seus mandamentos. Escolhe uma procura baseada sobre a oração e sobre a humildade. Por conselho do seu diretor espiritual, padre Huvelin, em 1888 visita os lugares santos da Palestina e Jerusalém.

A Trapa

Em janeiro de 1889 bate à porta da Trapa de Nostra Signora delle Nevi na diocese de Viviers. Torna-se monge trapista e assume o nome de Alberico Maria. Em 1901 é ordenado sacerdote. E a 28 outubro do mesmo ano quando fixa a sua residência em Bénis-Abbès, território nos confins algero-marroquinos. Em 1905 no território de Tamanrasset constrói um pequeno romitório e sucessivamente em 1910 um eremitério em Aschrem, pico central do Haggar.

Desde a chegada até Bénis-Abbès, inicia a nova vida religiosa de fratel Charles de Foucauld.

O deserto

As suas meditações e os seus retiros tornar-se-ão silêncios e escritos para dar modo às populações do Sahara de conhecer diretamente as verdades cristãs: “L’évangile présenté aux pauvres du Sahara” (1903), “Règlement des Petits Frères du Sacré Coeur de Jésus” (1902).

Além de os educar espiritualmente, pensará também na sua proteção humana contra os bandos de brigantes (rezzau), provenientes dos confins algero-marroquinos e sobretudo da Tripolitânia.

O seu espírito entra numa relação íntima com Deus, numa espiritualidade concentrada na eucaristia e em Cristo Crucificado. Os escritos espirituais de padre de Foucauld querem fazer descobrir a si e a todos a relação íntima de fé com Cristo; uma fé que não pode ser alimentada só pelo sopro do momento, mas deve encontrar nas verdades cristãs conhecidas e indagadas a rocha forte e segura.

A fé é aquilo que faz acreditar do profundo da alma todos os dogmas da religião, todas as verdades que a religião nos ensina, por consequência o conteúdo da Sagrada Escritura, e todos os ensinamentos do Evangelho: numa palavra, tudo aquilo que nos vem proposto pela Igreja…”.

A morte e mais além

A vida de padre de Foucauld conclui-se tragicamente no dia 1 dezembro 1916: ele é assassinado durante um ataque de ladrões do deserto. Os seus numerosos escritos referem-nos o seu pensamento e a sua espiritualidade, que quereríamos resumir com estas suas palavras:

“Qualquer que possa ser a minha tristeza, quando mi meto aos pés do altar e digo a Nosso Senhor Jesus: “Senhor, Tu és infinitamente feliz e nada te falta, não posso fazer a menos de acrescentar: “Então, também eu sou feliz e nada me falta. A tua felicidade me basta” […]. É a verdade, deve ser assim, se amamos Nosso Senhor”.

“Eu me proponho guardar em mim a vontade de trabalhar para me transformar em Maria, a fim d eme tornar uma outra Maria vivente e operante”.

“Deus constrói sobre o nada. É com a sua morte que Jesus salvou o mundo; é com o nada dos apóstolos que fundou a Igreja; é com a santidade e no nada dos meios humanos que se conquista o céu e que faz a fé ser propagada.”

Rezar com Charles de Foucauld

Pai, me abandono a ti, faz de mim o que te agrada.
Qualquer coisa tu faças de mim, te agradeço.
Estou pronto a tudo, aceito tudo, desde que a tua vontade de cumpra em mim, e em todas as tuas criaturas: não desejo nada mais, meu Deus.
Coloco a minha alam nas tuas mãos, dou-te, meu Deus,
com todo o amor do meu coração, porque te amo.
É para mim uma exigência de amor, o dar-me a ti,
o confiar-me nas tuas mãos, sem medida, com infinita confiança: porque tu és meu Pai.

Venha o teu reino sobre toda a terra, venha em todas as almas… Todos os homens sejam solícitos ao teu serviço,
a tua graça reine dona absoluta em cada alma;
que só tu hajas em cada alma
e tos os homens não vivam
se não por meio de ti, perdidos em ti…
Sem dúvida é a maior felicidade de todos os homens que seja assim:
é aquilo que há de mais desejável para o próximo e para mim.

(textos tirados de www.santiebeati.it/ – info@vocazionefrancescana.org)

 

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